quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Confusão de sentimentos

Quando penso em tudo que tenho vivido, me pergunto quando me perdi. Paira em mim a sensação de que nada é suficiente e que estou sozinha nessa. Quanto tempo mais consigo ser forte? É como se a cada dia eu tivesse menos energia para seguir.
São tantos sentimentos confusos e desordenados que não sei como começar a arrumar essa bagunça toda que fiz. É tempo nublado em pleno verão. 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

   Como conseguir ser otimista quando tudo desanda? Acho que inventaram essa história de resiliência para aprendermos a apanhar, cair e não permanecer no chão. Levantar. Como permanecer inteira quando se está em pedaços? Sigo levantando. Sentindo que deixo um pedacinho em cada queda. Tomara que eu me reconstrua.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Olhando de uma outra janela, tenho visto tantas outras coisas. Tenho, principalmente, podido me olhar. 
Os medos, as incertezas, os desafios, o novo. Aprendendo a sair da zona de conforto pra crescer. Mas nunca crescerei o suficiente para não mais errar. Nem pretendo. Sigo com meus erros, tirando o melhor que posso deles. E aprendendo. E caminhando. E conhecendo. E descobrindo. E estranhando. E amando.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Desapegar-se

Difícil arrumar malas. O que levar? O que deixar? Qual o peso que você não precisa mais carregar? O que, de suas várias experiências vividas dia após dia, você quer acrescentar em sua mala?
Sempre quer colocar uma coisa ou outra que você sabe que nem usará... Como desapegar do que não cabe mais, hein? Às vezes é querer guardar só para ter recordação palpável das muitas histórias vividas. Mas ai, você começa a viver novas histórias, começa a querer acrescentar novas coisas na mala e precisa de espaço, precisa reduzir o peso, arranjar um espaço para esse novo... Quão difícil é desapegar-se...
Será que vale a pena apertar-se em uma roupa que já não cabe mais, que já não cai bem, só para não “largar” todas as histórias sentimentos que elas representam? As lembranças e os sentimentos não podem permanecer sem essa materialidade?
Talvez, por mais que gostemos muito de algo e do que ele significa pra gente, seja necessário deixar ir, caber em outros, seguir... Quão difícil é desapegar-se...

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Mas calma, é um processo... ♪

        Quando que imaginei tantas mudanças em tão pouco tempo? Quando que imaginei não sofrer tanto com tantas mudanças? Permiti-me encarar essas mudanças todas. Permiti-me tentar, arriscar, procurar, conhecer... é, percebo o quanto cresci. 
        Parece um tanto estranho olhar para esse crescimento. Sei lá, você acha que não conseguirá abandonar certos hábitos, viver sem algumas pessoas, sair da ilusória segurança que o espaço conhecido oferece. E quando vê, consegue sim! E se pergunta em que medida você preferiu achar que não conseguiria para não ter que sair do comodismo... "A vida se dá em movimento." Movimentar-se implica em assumir as responsabilidades das escolhas, sair do mero processo de repetição, olhar e ir para o novo. Tentar. Arriscar. 
        É fácil? Quem disse que seria? É um processo. É sair da margem de nós mesmos e encarar águas que podem estar agitadas. A margem pode oferecer "segurança", mas encarar o rio abre possibilidades, novos caminhos. Aprendemos a nadar, a explorar, a conhecer. Conhecer-nos. E é nesse processo que me vejo. 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Thayla

Belém,  12 de fevereiro de 2013


    Querido Lázaro,

Hoje a carta irá de um jeito diferente. Quero dizer que vi da minha janela um dia feliz. Muito me alegra e conforta saber que teu 11 de fevereiro de 2013 foi assim. Muito me alegra e conforta ver o quanto és amado. Muito me alegra e conforta ver o sorriso no teu rosto. Muito me alegra e conforta ver a felicidade nos teus olhos. Muito me alegra e conforta ver que, mesmo cansado, curtiste cada segundo do amor que reafirmaram nesse dia. Não é à toa. Mereces todo esse amor! Mereces todos esses sorrisos! Mereces todas as homenagens feitas! Mereces todos os abraços!


Eu estava/estou muito feliz por ti! E sinto muito por não ter sido uma boa companhia. Mesmo. Mas tenho certeza de que isso não apagou o brilho do teu dia. Eu te vi brilhar. Te vi sorrir. E não importa se os sorrisos não estavam abundantes em mim. Os vi em ti e isso me bastou. Fiquei observando tua felicidade e torcendo para que a minha quietude não atrapalhasse. 
Hoje renovo meus votos de felicidade, saúde, sucesso, amor, sorrisos e conquistas. Acredito no teu potencial e na tua competência. Acredito no excelente profissional que serás. Acredito que bem aventurados serão os que tiverem o privilégio de te conhecer. Acredito que os que já têm esse privilégio agradecem muito. Eu agradeço muito! Eu te amo muito, meu amigo! Quero ver muito mais felicidade nos teus olhos, nos teus sorrisos, na tua vida. Já estourei minha cota de drama. Thayla mandou dizer que também te ama.


                                                                                                                    Com amor,
                                                                                                              Thais Nogueira.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Alô alô alô papai, alô mamãe... ♪

15 de janeiro de 2013. Aparentemente, um dia comum. Acordar às 6h, andar seis quadras até a parada, pegar o ônibus, andar do Portão 2 até o Bloco C, aula às 7h45, final da aula às 9h10... Exceto pelo nervosismo incomum, pela ansiedade, pelo mal estar... E não foi um dia comum.
Não sei quantas pessoas conhecem a emoção de escutar o próprio nome no listão dos aprovados no vestibular pela rádio, mas conheço muitas pessoas que adorariam viver esse momento. A Jéssica esperou por cinco anos para que pudesse sentir essa emoção. Quando digo “esperou” não considero uma atitude passiva por parte dela. Conheço muito bem toda a garra e a dedicação empenhadas para que isso fosse possível! Eis que esse dia chegou. É, aquele dia 15 de janeiro de 2013 que parecia comum...
Um abraço especial. Um grito guardado desde o último ano de colégio. Onze anos de convivência passando como um filme na memória. As lágrimas mais alegres que chorei. Acho que a imagem já diz muito por si só!


Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade